domingo, 8 de fevereiro de 2015
Anjos ou demônios?
A vida parece simples, mas não é. Vivemos tempos confusos e por que não dizer, assustadores? Na tentativa de mantermos o equilíbrio assumimos uma postura carregada de "certezas", pois elas nos dão a falsa impressão de estarmos no controle das situações.
Hoje em dia todo mundo sempre tem o que dizer sobre as coisas. Se você não se manifesta sobre determinada situação é criticado "por estar em cima do muro". Se por acaso você não opina sobre algo, logo é acusado de ser "alienado". Sim, somos automaticamente classificados. Aliás, isto também é uma das características destes tempos que vivemos: a necessidade de rotular e adjetivar nossos semelhantes. E assim, somos nomeados a todo instante: alienados, ignorantes, cultos, mal-educados, gentis, inteligentes, falsos, fracassados... e assim por diante. Simples assim.
Mas será mesmo tão simples? Podemo definir toda a complexidade que é o ser humano com algumas poucas palavras? Como entender as atitudes humanas? Como interpretar a vida sem corrermos o risco de nos tornarmos arrogantes?
A vida é cheia de desafios. E de momentos! Vivenciamos alegrias intensas, realizando sonhos, e aí mostramos o que temos de melhor, nossa alegria contagiante nos faz brilhar... somos Anjos! Em outros momentos somos apenas "sobreviventes" das grandes tempestades que nos assolam. Então, podemos mostrar nossa faceta menos angelical. Afogados pela amargura, pela revolta, nos revelamos Demônios!
Então, é preferível manter uma atitude de não-julgamento diante de nossos semelhantes, tendo a clareza de que todos podemos errar. O bem e o mal são apenas facetas da nossa personalidade.
E depois, ficar "em cima do muro", pode se revelar, em determinadas situações, uma boa saída. Afinal, de cima do muro eu posso olhar para todas as direções, para além dos limites, ampliando a percepção das coisas e finalmente ver melhor.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
Reflexões sobre a Educação.
Há pouco vi uma reportagem no Jornal Nacional sobre a profissão de PROFESSOR. Não gostei. Matéria melancólica e triste, passando uma ideia pessimista sobre a profissão.
Uma entrevistadora (em prantos) "emocionada" com o drama da entrevistada (também em prantos) que disse ter desistido da profissão por "não sentir-se mais um modelo a ser visto pelos alunos". Segundo ela, (pelo que entendi) nós professores (ou a maioria) seríamos pessoas tristes, deprimidas, e nas entrelinhas, "empobrecidos", não servindo pois, de "modelo" para os alunos.
Aí pensei nos colegas da escola, nas amigas (os), parentes que são professores... não! Eu não os vejo assim! Apesar das dificuldades que temos enfrentado ao longo de nossas carreiras no Magistério, tenho muito orgulho do que fazemos, acredito, mais do que nunca, na força e no valor do nosso trabalho!
Mas, afinal de contas, o que vem a ser um "modelo de sucesso"? Para muitos, alguém que ganha muito dinheiro, alguém que tem poder e prestígio...
Prefiro a definição do médico e escritor Augusto Kury que diz: "não existem pessoas de sucesso e pessoas fracassadas. O que existem são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles".
Então, o caminho é este: continuar lutando pelos nossos sonhos, oferecendo o melhor de nós na certeza de que estamos, sim, fazendo diferença na vida das crianças e jovens que passam por nós.
Afinal, "ser um sucesso" diante dos alunos não tem nada a ver com ser um "super-herói" infalível, com uma vida perfeita! Tem muito mais a ver com ser uma pessoa de bem! Alguém que não tem vergonha de mostrar suas fraquezas, mas que luta para superá-las, tornando-se melhor. Alguém que não se constrange em demonstrar suas tristezas, sentimentos e emoções. Alguém que não exita em pedir desculpas e também se esforça para perdoar. Alguém capaz de falar sobre muitas coisas e assuntos, mas que sobretudo, sabe ouvi-los! Alguém que ora (SIM, alguém que inicia o dia ao lado deles com uma oração que vem do coração) pois assim demonstra a humildade e a confiança de que não estamos sozinhos neste mundo, que existe uma força maior acima de nós, um SER de quem recebemos uma missão na vida.... e no meu caso: a NOBRE MISSÃO DE SER PROFESSORA!
Uma entrevistadora (em prantos) "emocionada" com o drama da entrevistada (também em prantos) que disse ter desistido da profissão por "não sentir-se mais um modelo a ser visto pelos alunos". Segundo ela, (pelo que entendi) nós professores (ou a maioria) seríamos pessoas tristes, deprimidas, e nas entrelinhas, "empobrecidos", não servindo pois, de "modelo" para os alunos.
Aí pensei nos colegas da escola, nas amigas (os), parentes que são professores... não! Eu não os vejo assim! Apesar das dificuldades que temos enfrentado ao longo de nossas carreiras no Magistério, tenho muito orgulho do que fazemos, acredito, mais do que nunca, na força e no valor do nosso trabalho!
Mas, afinal de contas, o que vem a ser um "modelo de sucesso"? Para muitos, alguém que ganha muito dinheiro, alguém que tem poder e prestígio...
Prefiro a definição do médico e escritor Augusto Kury que diz: "não existem pessoas de sucesso e pessoas fracassadas. O que existem são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles".
Então, o caminho é este: continuar lutando pelos nossos sonhos, oferecendo o melhor de nós na certeza de que estamos, sim, fazendo diferença na vida das crianças e jovens que passam por nós.
Afinal, "ser um sucesso" diante dos alunos não tem nada a ver com ser um "super-herói" infalível, com uma vida perfeita! Tem muito mais a ver com ser uma pessoa de bem! Alguém que não tem vergonha de mostrar suas fraquezas, mas que luta para superá-las, tornando-se melhor. Alguém que não se constrange em demonstrar suas tristezas, sentimentos e emoções. Alguém que não exita em pedir desculpas e também se esforça para perdoar. Alguém capaz de falar sobre muitas coisas e assuntos, mas que sobretudo, sabe ouvi-los! Alguém que ora (SIM, alguém que inicia o dia ao lado deles com uma oração que vem do coração) pois assim demonstra a humildade e a confiança de que não estamos sozinhos neste mundo, que existe uma força maior acima de nós, um SER de quem recebemos uma missão na vida.... e no meu caso: a NOBRE MISSÃO DE SER PROFESSORA!
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